Desde o início das atividades comerciais, o comerciante se preocupa em realizar o melhor negócio possível, buscando sempre o melhor lucro e a satisfação de seu cliente. Como toda a atividade, o comércio sempre passou por diversas fases de evolução em seus processos, gerando novas necessidades.
No princípio eram as anotações em cadernetas, onde eram anotados os pagamentos a serem feitos, os empréstimos obtidos a “Fio de Bigode”, os recebimentos a vista e os futuros lançados na caderneta do cliente, como as vendas “fiado”.
Com o aumento das vendas e com a necessidade de realizar operações de venda de maneira mais rápida e eficaz, surgiram as máquinas registradoras mecânicas, onde serviram como grandes calculadoras e ao mesmo tempo, uma peça decorativa do estabelecimento. Ainda hoje se usam máquinas registradoras, mas são utilizadas máquinas registradoras digitais, que são muito menores e mais precisas que suas antecessoras.
No cenário nacional, o comércio varejista vem passando por transformações decorrentes da abertura de mercado, por meio da globalização e da vinda de fortes grupos do exterior, gerando grande competitividade. O perfil mais exigente do consumidor e sua perda de poder aquisitivo acirram a concorrência entre os comerciantes.
O acirramento da concorrência leva o setor a buscar a diferenciação, por meio de investimentos em automação e programas de prevenção de perdas, visando à busca da agilidade e eficiência operacional, bem como a preservação das margens. O comércio atual não suporta mais uma simples máquina registradora e uma caderneta para as entradas e saídas de caixa.
Para suprimir essa necessidade, surgiu a automação comercial. O processo de automação comercial consiste em unir a automatização de processos manuais (como a soma dos produtos comprados pelo cliente, impressão de notas fiscais, etc…) com a informática.
Essa união permite criar soluções precisas e dinâmicas onde o comerciante consegue atender seus clientes de forma ágil e com qualidade e, ao mesmo tempo, é suprimido com informações essenciais para a tomada de decisão de seu negócio(itens mais vendidos, horário de pico, verificação de lucro ou prejuízo, etc…).
Além dos equipamentos
“A automação se tornou uma necessidade por ser instrumento de gestão para tomada de decisão.” A afirmação é de Alci Porto, diretor técnico do Sebrae/CE (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Ceará). Ter a informação em tempo real é indispensável para varejista, de qualquer porte, na hora de fechar negócios, define. Ele entende que a informatização é importante na hora da aquisição de itens para o estoque com financiadoras para acesso a novo capital, facilita um conjunto de análises, elenca.
Quando não se tem dados, as definições são aleatórias e podem trazer prejuízos irreparáveis. Basta uma compra errada e o capital fica comprometido, destacou. Porto faz referência ao grande impulsionador do varejo – cliente. Com a difusão do comércio eletrônico, o consumidor através do site localiza os produtos que lhe interessa e efetua suas compras. Uma empresa precisa dispor de um mínimo de automação, reforça.
Quanto custa?
Segundo ele, o custo de automação para o pequeno varejo deve girar em torno de R$ 2 mil, mas tudo vai depender da tecnologia a ser implantada. Os empresários dispõem de um conjunto de oportunidades. Só precisam se decidirem pela modernização. Com isso, quem não está preparado como pode manter a comunicação com o fisco? Com a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, quem não estiver informatizado como é que vai trabalhar com o governo? Acompanhar a evolução do sistema tributário? questionou Porto.
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